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Abraspet reafirma fora Bolsonaro e fica Petrobras

No dia 2 de outubro, representantes da Associação somaram-se aos milhares de manifestantes que foram às ruas centrais de Salvador para defender a democracia e protestar contra o governo Bolsonaro, que impõe pesado retrocesso ao País em todas as áreas, desde a saúde pública – com os sucessivos ataques ao SUS e a desastrosa atuação durante a pandemia -, até a economia, que caminha para o retorno da inflação.

A principal bandeira empunhada na passeata pela entidade foi em defesa da Petrobras, evidenciando sua importância para o País. Com as hashtags “#ELAFICA, #ELENÃO”, a faixa assinada pela Abraspet, Aepet-BA, Astape-BA e Sindipetro-BA chamou a atenção para os 86 anos de fundação da companhia (3/10) e para a luta por sua permanência na Bahia.

Na segunda-feira, 4 de outubro, a manifestação organizada pelo Fórum em Defesa da Petrobras, do qual a Abraspet faz parte, foi para a área de acesso à Refinaria Landulpho Alves, de Mataripe (RLAM), ampliando o protesto iniciado no dia 2. Desta vez, denunciando a venda criminosa da Refinaria, que cumpre estratégia de desmonte da empresa.

Contra o desmonte

Desde que assumiu o governo, Bolsonaro faz de tudo para prejudicar a população nordestina, porque perdeu em todas as capitais do Nordeste. Inúmeras unidades estruturais da Petrobras já foram vendidas, como gasodutos, refinarias, poços terrestres, parques e tanques. Até fábricas de fertilizantes foram arrendadas.

Barrar o desmonte e a privatização da Petrobrás não é tarefa só dos petroleiros, que já vêm lutando para evitar a saída da Bahia e denunciando a política de preços altos dos combustíveis. A defesa da Petrobrás precisa ser feita por todos, porque é setor estratégico para conter a alta do custo de vida.

Política de lesa-pátria

Bolsonaro deu continuidade à política de preço desastrosa iniciada por Temer, que prefere importar combustíveis das empresas estrangeiras, pagando em dólar, do que manter a produção nacional, mais barata, que fortalece a Petrobras. A situação é inaceitável e criminosa. Fere os interesses nacionais.

Sob o atual governo, a Petrobrás, já reajustou em 87% o gás de cozinha nas refinarias, aumentou a gasolina em 80% e o diesel em 66,1%, fazendo disparar o preço dos alimentos e do transporte. O gás de cozinha já custa mais de 10% do salário mínimo e o litro de gasolina chega a mais de R$ 7,00 nas bombas.

Como os combustíveis fazem parte da base de preços de todos os produtos, a inflação acumulada nos últimos 12 meses já ultrapassa os 10% (IPCA-15/IBGE), pesando no bolso dos trabalhadores e aumentando ainda mais o custo de vida e a pobreza.

Veja as fotos aqui.

1 comentário em “Abraspet reafirma fora Bolsonaro e fica Petrobras”

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